domingo, 24 de janeiro de 2010

Não é só H2O

Hoje me inclinei para fora da janela; o céu estava cinza e eu quis sentir o cheiro da chuva.

E percebi que aqui o cheiro da chuva não é igual ao de Salvador.

Lá é muito mais evidente, não sei explicar direito. É como se a água se misturasse com o cheiro de maresia, com terra, areia, grama... mesmo longe do mato, mesmo perto do asfalto.

Eu só sei que sempre gostei muito de sentir o cheiro da chuva. Apesar de não gostar de chuva. Quer dizer... contemplar sim. Banho de chuva também. Sair de casa com chuva não.

Mas é como se a chuva tivesse o cheiro do ar de São Paulo; e eu fiquei, durante uns 10 minutos, com a cabeça para fora da janela, tentando sentir o tal cheiro. Não consegui.

E a nostalgia chegou.

Mas o que ela trouxe, bem, somente páginas cor-de-rosa descobriram.

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