São quase cinco da manhã... e a cabeça não pára... no passado, presente, futuro... nos olhares e na falta deles... na busca desesperada por ser vista, e na escuridão intercalada de luzes que me escondiam... no sentimento estranho sem definição... no amor, paixão, tesão... nos questionamentos sobre tudo.. no falar demais dizendo pouco... no arrependimento depois que as palavras escapam... no eterno desespero por não saber como será o dia de amanhã... na saudade imensa pelo que nunca foi meu... na nostalgia pelo que desapareceu... no fim de um começo que recomeça a cada dia, com passos para frente, para trás e o re-conhecimento de uma pessoa que já esteve aqui, em algum lugar, e se perdeu pelo caminho, por vários motivos.
E penso em mãos, costas, sorrisos tímidos e escudos que refletem luz. E volto para a escuridão, das quase cinco da manhã, que desaparecerá trazendo a luminosidade necessária para clarear as idéias, corpo, mente e coração.
Que os sonhos cheguem, cheios de trilha sonora, como foi a longa noite de hoje.
Há 3 meses
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