quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Amiga solidão

Como sempre ela está só.
Por opção, preguiça ou falta de iniciativa.
Não importa: hoje ela está só.

E em seu pequeno mundo,
que às vezes parece tão imenso,
ela se perde em pensamentos.

E ri, chora, questiona e volta.
Volta de onde saiu, onde queria estar.
E duvida; de nada mais tem certeza.

Então segue para onde nunca esteve,
mas com a segurança de que nasceu para ir.
Não hoje, nem amanhã,
talvez quando não estiver tão só, mergulhada em pensamentos.

E por um instante se desespera,
pensando que sua solidão é uma ótima companhia:
afinal, quantas viagens imaginárias ela teria feito
se não estivesse tão sozinha?


Nunca fui boa com rimas, métricas, poesias e essas coisas (isso, inclusive, está bem claro pelo texto acima).

Mas quis exercitar a cara-de-pau publicando aqui algo que escrevi outro dia, do próprio punho, com caneta num papel, apenas por escrever.

Tem sido interessante pensar sobre a solidão de quem saiu de casa, se mudou para outra cidade e decidiu morar completamente só. Sei que é, ou pelo menos era no outro blog, um tema recorrente.

Mas os pensamentos sobre o prazer que existe na solidão também são frequentes. E comecei a perceber isso, quando em uma conversa, comecei a enumerar tudo de delicioso que sou capaz de fazer estando só no meu apartamento, no meu próprio mundo.

Mas agora com blog novo, aos poucos, contarei para vocês. rs

5 comentários:

  1. que bom, Papá!
    e gostei do novo visual do blog. simples, como têm que ser todas as coisas :)

    beijinhos!

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  2. Uma felicidade "ler você", novamente! Massa!!!

    Não sou nenhum expert, mas este seu texto é sim uma poesia. Sim, Sra.

    Ah, solidão... Realmente, tem seus lados bons... Com certeza.

    Bjão, querida.

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  3. só falta animar isso aqui... de cinza basta o lugar... bjo

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