O Natal está quase acabando... enfim.
A noite foi com amigos, crianças, vinho e peru.
O dia foi cheio de conversas e reflexões sobre histórias de um passado não muito distante, em lugares não muito distantes.
E mais histórias, informações, confirmações... mais confusões, decepções, surpresas... mais do mesmo, menos do diferente e a certeza de que, pelo visto, certezas são raridade.
Raridade no que depende do outro. Certezas de que preciso ter fortes resoluções para o ano que virá.
O ano que virá... apenas um marco, o "ponto de virada" no roteiro do meu caminho, sinuoso e inesperado.
As resoluções, pelo menos algumas delas, estão bem definidas. Basta a força, de vontade e interior, para levar adiante.
Não, não tenho lido auto-ajuda. Sim, a auto-ajuda cada vez mais toma conta de mim.
Preciso julgar menos.
Falar menos.
Sentir menos.
Me culpar menos.
Enlouquecer menos.
Preciso me aceitar mais.
Me atrasar mais.
Relaxar mais.
Enlouquecer mais.
Vou para Salvador e, dessa vez, tenho menos idéia do que há um ano de como será.
Tenho um pouco de medo. Euforia. Nostalgia. Pavor.
Mas o medo não me impede de nada faz tempo. Apavoro, mas vou. Vou pra casa. A casa de uma vez por ano. A casa de quase uma vida toda. De lembranças, histórias, cor e luz.
Na volta, conto como foi. Em 2010. Se a vontade louca de escrever aqui não aparecer antes.
Obs: Mudei de novo a "cara" do blog porque... porque não gostava da outra! Nesse aspecto também, ainda não me achei.
Obs2: Acabei de colocar o título "Feliz Ano Velho" pela referência ao reveillon, mudança, e pra não se óbvia com o "novo"... e lembrei do livro de Marcelo Rubens Paiva, importantíssimo na minha vida. E lembrei do capítulo de hoje da novela de Manoel Carlos, e da adaptação de Luciana-sombra-rosa à rotina em casa pós-acidente. E lembrei que uma das piores sensações da minha vida foi, depois de ficar uma semana internada em um hospital por conta do acidente de carro, voltar para casa, para o ambiente que não foi feito para alguém que mal podia se mexer e precisava de ajuda para tudo (comer, tomar banho, escovar os dentes). E lembrei que lá se vão quase 10 anos de quando isso aconteceu. E que aquela época está bem clara na memória como uma das mais difíceis da minha vida. Um ano extremamente difícil. Assim como o de 2009 foi, por outros e completamente diferentes motivos. Mas 2000 passou.
Há 3 meses