Ela estava parada na frente da nova casa enquanto suas coisas eram descarregadas, carregadas e amontoadas de forma rápida, fácil e indolor por "anjos da guarda" que nunca tinha encontrado antes.
Ela usava botas, jardineira, mochila de bolinhas e segurava Amadeus, seu macaco de pelúcia, enquanto esperava.
Ouviu, com graça, que estava ali com seu fiel escudeiro. E se viu como os outros a viam. E sorriu do seu ar infantil em uma situação totalmente inoportuna para isso.
E pensou "ah, não preciso vestir roupas sérias para me resolver". E agarrou Amadeus com força até que os dois chegaram ao 13º andar.
Ela se sentiu feliz. Agora, em uma nova vista, tinha todo um mundo inteiro de possibilidades pela frente.
E o prazer de saber que conseguiu mais uma vez, tomou conta do ambiente ensolarado com vista para o parque.
Há 3 meses
adorei :) viu só? eu te disse que conseguiria porque sei que essa sua fachada de criança-filha-única-que-não-sabe-se-virar-sozinha é pura manha de leonina para ganhar o carinho alheio. O problema é que as vezes você usa essa "arma" tantas vezes que vc mesma acaba acreditando. Só que os próprios fatos revelam que as coisas não são bem assim e no fundo você sabe. Uma vez me disseram que nas fotos que tirei suas aparecia "uma paloma conhecida e uma desconhecida" e eu pensei cá comigo: "é exatamente isso"
ResponderExcluirEntão deu tudo certo na mudança, que bom.
ResponderExcluirBoa sorte na casa nova!
To querendo ir em SP em abril pro show do Megadeth, aí dessa vez irei conhecer sua casa.
beijos
Que bom te ver enxergando as coisas com esta leveza...
ResponderExcluirE vc tem razão, não é preciso "roupas sérias" para lidar com coisa alguma.
Chorar foi importante, mas enxergar a vista da sua janela é só o próximo passo.
E o texto ficou lindo, Pá!
bjinhos!!!
:)