Hoje relembrei sensações do meu início em SP, logo que cheguei.
Em 16 de fevereiro fiz aniversário de dois anos na cidade, mas o dia passou e nem percebi. Foi na terça-feira de Carnaval e eu estava muito ocupada cuidando do trabalho para pensar ou lembrar disso. O que é bom.
Nunca fui muito boa com datas, mesmo as marcantes, e às vezes até prefiro não lembrar mesmo, sei lá, para evitar a sensação estranha de como o tempo passa rápido.
Mas parando pra pensar, com dois anos de SP, até que estou me saindo bem.
E hoje, em um ponto de ônibus, embaixo de uma árvore num dia chuvoso, sei lá porque, lembrei dos primeiros dias na cidade, logo que cheguei, no Butantã, antiga morada dos Brandões.
Talvez pelo bairro residencial, com cara de residencial, diferente do centro efervescente onde moro.
Não sei, mas até lembrei do cheiro que a cidade tinha, das cores, de tudo tão diferente aos sentidos acostumados à outra vida, outra realidade.
E o tempo passa, sem esperar por ninguém; você que corra atrás dele implorando para que os momentos bons durem uma eternidade, e que os ruins não ultrapassem poucos segundos. Às vezes ele até te atende.
Há 3 meses
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