terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Queria estar no trio de Armandinho, Dodô e Osmar

Último dia na redação.

Mas quando você pensa que vai ter um descanso, leva uma rasteira e começa tudo de novo.

A vida às vezes é tão cansativa... porque é sempre assim: um ciclo constante de problemas para resolver e alguns poucos prazeres que aparecem nesse meio tempo.

Pessimista? É, estou. Estou cansada. Alguém pode me explicar pq uma injeção extremamente dolorosa, que te deixa dias dolorida, demora tanto pra fazer efeito?

Mas, para comemorar o fim do meu Carnaval, eis a letra de uma música que relembrei através de Maria e me trouxe uma nostalgia incrível de criança, quando minha mãe colocava pra tocar um vinil clássico, acho que de Armandinho e Moraes Moreira, com músicas como Chame Gente, Chão da Praça e Vida Boa - tudo a ver com meus questionamentos sobre o universo, num climão que preciso incorporar daqui pra frente:

Lua no mar
Vendo a canoa passear
A vida boa passa do real que há
Coração
Será que tá boa?

Na paz, depois
Depois da paz
Eu quero paz
Aonde o sonho vai, meu sonho vai
Meus sonhos vão
E a parte quente de repente tá na mão
Meu coração
Você que faz a minha vida variar

Tá na luz que passa pelo ar
Passa também pelo seu olhar
Ai, morena, faça o que eu sonhar
Que mágica boa!
Meu amor, cadê você?
Olê, olê, olá
Ê, você, olê, olá
Olê, olá que é pra canoa não virar
E a vida boa na cabeça vadiar
Coração
Será que tá boa?

Na paz depois,
Depois na paz
Eu quero mais
Aonde você vai
Meu sonho vai
Meus sonhos vão
A parte quente que pressente a sua mão
Meu coração
Você que faz a minha vida variar

Tá na luz que passa pelo ar
Passa também pelo meu olhar
Ai, morena,
Abraça se eu chorar
Que mágica doida!
Meu amor, cadê você?
Olê, olê, olá
Ê, você, olê, olá


Vida Boa - de Fausto Nilo e Armandinho.

2 comentários:

  1. eu te entendo, entendo mesmo.

    mas também não posso (não consigo) deixar de dizer que penso diferente a vida. e acho ela muito, muito, muito boa. com todos os problemas pra se resolver, e eu sei que são muitos, e não acabam nunca. mas acho que é como qualquer coisa que ganha mais importância quando se presta atenção demais nela. e se a gente se acostuma a desviar o olhar (dentro do possível), acho que os problemas realmente diminuem de tamanho e isso que vc chama de intervalos de prazer passa a ser a rotina, e não o contrário.

    mas eu sou uma otimista incorrigível...

    aliás, percebi que seu post foi ao ar às 11:11. como também sou uma supersticiosa de marca maior, e já falei lá no blog sobre o número 11, tenho certeza de que não só tudo vai dar certo como em breve vc vai se ver numa situação melhor do que a de hoje. torço por isso!

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  2. Eu tive minha cota de carnaval indo atrás do trio do Retrofoguetes. Acabei não indo pra SP e ficando por aqui mesmo. A patroa não pode ir, faz parte. Beijos!

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